A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Santa Helena tem seguido com a rotina habitual com os alunos, no segundo dia depois de vir a tona um plano de atentado feito por um aluno de 13 anos. O clima entre os estudantes nas salas de aula, e nos corredores durante a troca de períodos tem sido bastante amigável, com direito a aquelas conversas descontraídas que são normais entre as crianças.
Por outro lado, professores e demais membros da direção e coordenação da escola se reuniam na manhã de sexta-feira (8) para abordar o assunto. Ainda outras reuniões devem seguir ocorrendo, e em pelo menos uma delas, deve contar com a presença de pais e responsáveis dos alunos citados na carta, que seriam os supostos alvos, e com a professora também mencionada.
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Conforme a superintendente de Gestão Pedagógica da Secretaria de Educação, Gisele Bauer, procedimentos do plano de ação já começaram com a professora, alunos, e pais diretamente afetados. Segundo Gisele, à noite, a escola fará uma assembleia com os pais e responsáveis, para apresentação do plano de ação. Estarão presentes a Secretaria Municipal de Educação (Smed) e o Ministério Público (MP).
A escola conta com 209 alunos, conforme balanço do mês passado e, desde a ameaça de ataque, medidas que vão além do plano de ação organizado pela Smed, prefeitura e MP já foram tomadas. Como a desta sexta-feira, na qual os alunos tiveram sessões de filmes. O número de alunos que compareceram às aulas neste sexta-feira chuvosa foi parecido com o de quinta, primeiro dia após o descobrimento da carta que continha o plano do estudante.– A escola não interrompeu em nenhum momento suas atividades, nós estamos com alunos frequentando normalmente, não em número igual, até por conta da chuva, mas estamos voltando as atividades normais. A escola é segura, talvez seja o espaço mais seguro que nós temos hoje, e isto foi um fato isolado, atípico, e que sim merece a nossa atenção e nosso cuidado, mas que é uma situação que não podemos prever – afirmou a superintendente.
Dois agentes da Guarda Municipal têm feito a vigilância do local, e por vezes, uma viatura da Brigada Militar também fica à disposição na frente da escola. .
Por Gabriel Marques, [email protected], e Eduarda Costa, [email protected]
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